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Padre Rodrigo Vilela participa do Congresso da Pastoral Universitária, em Roma
O Padre Rodrigo Vilela, coordenador da Pastoral Universitária da PUC-SP e Centro Universitário Assunção (UNIFAI), participou, no dia 24/11, do Congresso da Pastoral Universitária das Universidades Católicas, em Roma.
A conferência durou dois dias e teve como tema principal "o rumo a uma visão poliédrica das instituições".
O Papa Francisco recebeu cerca de 200 pessoas para a Conferência da Pastoral Universitária das Universidades Católicas. Em seu discurso, o Pontífice afirmou que o papel dos capelães e demais líderes é acompanhar a comunidade universitária, sobretudo os jovens, com cuidado e valorizando cada história, sem medo de assumir essas realidades. "O Senhor nos ensina exatamente essa arte do cuidado: Ele, que criou o mundo a partir da escuridão do caos e que ressuscitou da noite da morte para a vida, nos ensina a tirar o melhor proveito das criaturas, começando por cuidar do que há de mais frágil e imperfeito nelas. Portanto, diante dos desafios formativos que vocês encontram todos os dias, em contato com pessoas, culturas, situações, afetos e pensamentos tão diferentes e, às vezes, problemáticos, não desanimem; cuidem deles, sem buscar resultados imediatos, mas com a esperança certa de que, ao acompanhar os jovens com proximidade e ao rezar por eles, as maravilhas florescem. Mas não florescem da uniformidade: prosperam precisamente com as diferenças, que são a sua riqueza."
Em sua palestra, o Papa também motivou o público a agir com coragem, alimentando a alegria do Evangelho no ambiente universitário. "O pior para um educador é não arriscar. Quando não se arrisca, não há produtividade: essa é uma regra", alerta o Pontífice.
Ao final do encontro, o Padre Rodrigo Vilela foi recebido pelo papa Francisco. "No encontro de Pastoral Universitária com o Papa, o Pontífice nos fez memória do nosso papel junto à Universidade e nos deu critérios para uma ação que seja mais coerente com o Evangelho: usando a imagem geométrica do poliedro, Francisco diz que nosso olhar deve estar pronto para reconhecer a especificidade de cada cenário, respeitando nosso interlocutor em sua vida e história, e dar as respostas segundo às demandas que forem sendo apresentadas, sem imposição, mas no diálogo. Disse também que na Universidade, não deve haver espaço para posturas apologéticas. Ao invés, a busca por estabelecer pontes que favoreçam a dignidade e a vida na Casa Comum. No fim, tendo nos ouvido, nos admoestou ao serviço junto às nossas comunidades acadêmicas e que não desanimássemos perante os desafios. Teremos muito trabalho pela frente!", comentou o coordenador da Pastoral Universitária da PUC-SP e UNIFAI.